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E essas minhas ideias malucas nunca dão certo mesmo…

  • Ana Flávia Boldt
  • 9 de ago. de 2015
  • 1 min de leitura

Eu decidi nunca mais amar. Isso mesmo. Não quero mais que meu coração pulse involuntariamente por ninguém. Eu posso escolher isso, certo? Eu sou dona de mim mesma, tenho noção do que faço. E eu não quero mais amar. É muito chato estar apaixonada e cheia de frescuras. Cansei de ter as mãos suadas de tão nervosa que eu fico. Decidi que agora eu só vou amar uma pessoa: eu mesma. – Isso vai ser fácil -, penso. Que idiota. Até parece que eu não me conheço. Ontem eu decidi nunca mais amar e hoje eu o conheci. Bom, eu sei que posso não me apaixonar por ele. Mas cá entre nós. Isso é impossível. Ele é maravilhoso. Tem um sorriso que parece mais uma pintura. E o jeito que ele ri…ah, o jeito que ele ri! Eu estou boba. E o suor começa a molhar minhas mãos. Opa! Pode parando, mocinha. Essa sensação era justamente o que eu não queria. Onde aperta para parar? Eu não queria passar por esse processo de amor novamente. É irritante. Desnecessário. Só serve para fazer com que a gente perceba o quanto somos vulneráveis. E eu não gosto nem um pouquinho disso. Até porque, quando nos apaixonamos, aquela sensação de não ser correspondida nos mata cada dia um pouco mais. E agora eu estou confusa. Eu não queria mais amar. E ele apareceu. Como eu decido uma coisa dessas? Cara ou coroa? E lá vai! Eu o escolho! E sobre nunca mais amar? Ah, isso deixa para outra hora.

 
 
 

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