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O Exército de Borboletas

  • Rebeca Elisa Boldt
  • 24 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

Eu costumava ser o tipo de menina que esperava pelo cara certo, pelo cara que me amaria incondicionalmente. Mas ai você chegou. Eu esqueci todas as minhas regras de certo e errado. Eu esqueci que costumava odiar cabelos com o corte que você usa. Esqueci de tudo que eu usava como bússola. Esqueci do meu coração remendado após idiotas terem passado por aqui. Deixei tudo isso ir embora para dar mais espaço a esse garoto lindo, meio idiota, e com olhos que brilham mais que as estrelas. Quando você passa por mim eu olho para o chão para que você não veja minhas bochechas corarem, as vezes invento uma conversa aleatória com a minha amiga só para você não ouvir meu coração batendo forte, sambando uma melodia frenética. Você ouve? Espero que não. E as borboletas que dançam em meu estômago? Elas me fazem perder a voz quando você chega perto de mim. Você devia vê-las, são tantas que se torna impossível lutar contra elas. Eu queria que você soubesse de tudo, mas não consigo falar. Depois que percebi que tudo isso acontecia dentro de mim, se tornou impossível não olhar para você. Mas tenho que ter muito cuidado, pois a visão que tenho de você faz brotar um sorriso em minha face, e tem dias que ele não sai mais de lá. Ah como era bom ter todas aquelas regras. Mas é muito bom me sentir assim. Sentir essa ansiedade gritando dentro de mim quando o vejo chegando. Sentir seu perfume quando você passa ao meu lado. Então, eu meio que, tipo, talvez… goste de você um pouco mais do que havia planejado. E agora, te ver por alguns segundos me faz sonhar por algumas horas.

 
 
 

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